Aposentados insistem para governo aceitar plano Paim
O embate entre governo federal e aposentados deve ter novo round na segunda-feira, quando se reúnem para tentar encontrar uma proposta comum e encaminhá-la ao Planalto.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonçalles, a ideia é tentar fechar uma proposta de reajuste próximo de 9% para todos benefícios e não apenas para quem ganha até um salário mínimo, além de tentar garantir a aprovação do chamado “kit Paim” – conjunto de quatro propostas do senador gaúcho Paulo Paim (PT) que concede correção aos aposentados e acaba com o fator previdenciário, criado nos anos 90 para desencorajar as aposentadorias precoces.
Mantega é contrário aos projetos de senador
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já avisou que se empenhará para vetar os projetos de Paim porque representam aumento excessivo nos gastos públicos.
Aposentados como Carlos Moura, presidente da Associação Beneficente dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul, esperam, no entanto, que o ano eleitoral os favoreça.
– Se houver o veto, o presidente Lula sairá prejudicado em um ano de eleição. E o tiro pode sair pela culatra, porque tudo retornará à discussão e, em ano eleitoral, deputados e senadores têm muitos interesses e devem nos apoiar – avalia Moura.
Em entrevista concedida a Zero Hora, publicada ontem, Mantega afirmou que se empenhará pessoalmente para que os projetos não sejam viabilizados. E afirmou que nem mesmo a proposta de reajuste de 6,3% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, feita pelo próprio governo, está garantida, pois “não foi consenso na base aliada e mesmo entre os trabalhadores”.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Warley Gonçalles, a ideia é tentar fechar uma proposta de reajuste próximo de 9% para todos benefícios e não apenas para quem ganha até um salário mínimo, além de tentar garantir a aprovação do chamado “kit Paim” – conjunto de quatro propostas do senador gaúcho Paulo Paim (PT) que concede correção aos aposentados e acaba com o fator previdenciário, criado nos anos 90 para desencorajar as aposentadorias precoces.
Mantega é contrário aos projetos de senador
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já avisou que se empenhará para vetar os projetos de Paim porque representam aumento excessivo nos gastos públicos.
Aposentados como Carlos Moura, presidente da Associação Beneficente dos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul, esperam, no entanto, que o ano eleitoral os favoreça.
– Se houver o veto, o presidente Lula sairá prejudicado em um ano de eleição. E o tiro pode sair pela culatra, porque tudo retornará à discussão e, em ano eleitoral, deputados e senadores têm muitos interesses e devem nos apoiar – avalia Moura.
Em entrevista concedida a Zero Hora, publicada ontem, Mantega afirmou que se empenhará pessoalmente para que os projetos não sejam viabilizados. E afirmou que nem mesmo a proposta de reajuste de 6,3% para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo, feita pelo próprio governo, está garantida, pois “não foi consenso na base aliada e mesmo entre os trabalhadores”.
Link: Zero Hora
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