Rombo do INSS aumenta 35%
Pressionado pelo reajuste real de 12% concedido este ano ao salário mínimo, o déficit nas contas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em julho aumentou 35,5% em relação ao mesmo mês de 2008, chegando a R$ 3,09 bilhões.
O déficit acumulado nos sete primeiros meses deste ano avançou 13,3% frente a igual período do ano passado, para R$ 24,7 bilhões, por conta da combinação de despesas crescendo num ritmo mais acelerado do que as receitas previdenciárias.
Na tentativa de amenizar a informação sobre o crescente rombo do INSS, o Ministro da Previdência, José Pimentel, anunciou ontem o resultado separando as contribuições e os benefícios pagos nas cidades e na área rural, sem informar o total agregado:
– Na previdência urbana, as contribuições são quase suficientes para cobrir todas as despesas, enquanto no campo é preciso haver subsídios.
A forma de apresentação dos dados, no entanto, não muda a contabilidade oficial, que considera todas as contribuições e despesas previdenciárias juntas.
O reajuste acima da inflação dado ao salário mínimo é a principal causa do aumento dos gastos, pois quase 70% dos beneficiários ganham esse valor em pensões, aposentadorias e auxílios, disse Pimentel.
– Há ainda os passivos previdenciários que também aumentaram – explicou Pimentel, referindo-se à conta das ações judiciais perdidas pelo INSS, que no mês passado foi de R$ 402 milhões contra R$ 350 milhões pagos pelo governo em julho de 2008.
No mês passado, as receitas previdenciárias avançaram 3,3% em relação a igual período de 2008. No entanto, isso não foi suficiente para cobrir as despesas que, na mesma comparação, subiram quase 8%. No acumulado do ano, essa relação também se repete.
O mês de agosto deve apresentar um déficit ainda maior porque, no final deste mês e no início de setembro, o INSS pagará a metade do décimo 13º salário para quase 23 milhões de pessoas. A primeira parcela do abono vai representar uma despesa extra de R$ 7,9 bilhões para a Previdência. A segunda parcela sairá entre o final de novembro e o início de dezembro. O depósito do 13º será feito juntamente com o benefício do mês.
Apesar da piora do resultado, o governo manteve a previsão de que o déficit de todo o ano será de R$ 40,7 bilhões. O governo também não desistiu de conceder, em 2010, um aumento real aos aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo.
A reportagem é do Jornal Zero Hora.
O déficit acumulado nos sete primeiros meses deste ano avançou 13,3% frente a igual período do ano passado, para R$ 24,7 bilhões, por conta da combinação de despesas crescendo num ritmo mais acelerado do que as receitas previdenciárias.
Na tentativa de amenizar a informação sobre o crescente rombo do INSS, o Ministro da Previdência, José Pimentel, anunciou ontem o resultado separando as contribuições e os benefícios pagos nas cidades e na área rural, sem informar o total agregado:
– Na previdência urbana, as contribuições são quase suficientes para cobrir todas as despesas, enquanto no campo é preciso haver subsídios.
A forma de apresentação dos dados, no entanto, não muda a contabilidade oficial, que considera todas as contribuições e despesas previdenciárias juntas.
O reajuste acima da inflação dado ao salário mínimo é a principal causa do aumento dos gastos, pois quase 70% dos beneficiários ganham esse valor em pensões, aposentadorias e auxílios, disse Pimentel.
– Há ainda os passivos previdenciários que também aumentaram – explicou Pimentel, referindo-se à conta das ações judiciais perdidas pelo INSS, que no mês passado foi de R$ 402 milhões contra R$ 350 milhões pagos pelo governo em julho de 2008.
No mês passado, as receitas previdenciárias avançaram 3,3% em relação a igual período de 2008. No entanto, isso não foi suficiente para cobrir as despesas que, na mesma comparação, subiram quase 8%. No acumulado do ano, essa relação também se repete.
O mês de agosto deve apresentar um déficit ainda maior porque, no final deste mês e no início de setembro, o INSS pagará a metade do décimo 13º salário para quase 23 milhões de pessoas. A primeira parcela do abono vai representar uma despesa extra de R$ 7,9 bilhões para a Previdência. A segunda parcela sairá entre o final de novembro e o início de dezembro. O depósito do 13º será feito juntamente com o benefício do mês.
Apesar da piora do resultado, o governo manteve a previsão de que o déficit de todo o ano será de R$ 40,7 bilhões. O governo também não desistiu de conceder, em 2010, um aumento real aos aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo.
A reportagem é do Jornal Zero Hora.
Seja o primeiro a comentar ;)
Postar um comentário