Nova tábua de expectativa de vida deve diminuir preços de seguros de vida
A nova tábua de expectativa de vida a ser adotada nos planos de previdência privada deve aumentar o tempo de contribuição do beneficiário, segundo observa a superintendente de serviços técnicos da Brasilprev, Celina da Costa e Silva.
Isso porque, explica a superintendente, no novo modelo, o tempo de vida do brasileiro é maior. Assim, para conseguir a mesma rentabilidade obtida com o modelo norte-americano, utilizado até então, o contribuinte deverá pagar de um a seis meses a mais, sendo que as mulheres devem ser as mais atingidas. Apesar disso, diz Celina, “a nova tábua é um avanço, por refletir a realidade brasileira e ser mais dinâmica, já que terá atualizações periódicas”.
Contribuições
Para se ter uma ideia, no cálculo de uma renda vitalícia para homens aos 60 anos de idade, com reserva acumulada de R$ 100 mil na data da aposentadoria e garantia de 3% de taxa de juros, o valor recebido atualmente seria de R$ 500,13. Já considerando a nova tábua, este valor cairia para R$ 488,74, uma diferença de 2,28%, conforme podemos observar na tabela a seguir:
Contribuições
Para se ter uma ideia, no cálculo de uma renda vitalícia para homens aos 60 anos de idade, com reserva acumulada de R$ 100 mil na data da aposentadoria e garantia de 3% de taxa de juros, o valor recebido atualmente seria de R$ 500,13. Já considerando a nova tábua, este valor cairia para R$ 488,74, uma diferença de 2,28%, conforme podemos observar na tabela a seguir:
Contribuições | |||
---|---|---|---|
Idade de aposentadoria | Valor a receber atualmente | Valor a receber com a nova tábua | Diferença |
60 | R$ 500,13 | R$ 488,74 | -2,28% |
65 | R$ 571,16 | R$ 553,21 | -3,24% |
70 | R$ 671,22 | R$ 640,85 | -4,52% |
Fonte: Brasilprev |
Nova tábua
Lançada pela Susep (Superintendência de Seguros Privados) e pela Fenaprevi no último dia 18, a nova tábua, batizada de BR-EMS, é a primeira tábua atuarial brasileira. Seu objetivo é apontar a expectativa de vida e mortalidade da população, porém, as seguradoras não são obrigadas a adotá-la.
A tábua foi desenvolvida nos últimos dois anos pelo departamento de matemática aplicada da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) com a coordenação da Comissão Autarial da Fenaprevi. Os dados utilizados são dos anos de 2004, 2005 e 2006 e foram fornecidos por 23 seguradoras, que respondem por 95% do mercado de vida e previdência complementar nacional.
Link: InfoMoney
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